domingo, 26 de agosto de 2012

Síndrome dos 20 e poucos anos.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa Cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até te incomodam.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça, mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16… Então, amanha teremos 30. Assim tão rápido.
Autor desconhecido
retirado do blog
Depois dos Quinze

terça-feira, 7 de agosto de 2012

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Já faz tanto tempo que não venho aqui escrever, que nem me lembro mais o que escrevi na última postagem. Lembro que criei esse blog mais com a intenção de ter um lugar pra desabafar, mas acho que a ideia foi meio que "por água abaixo". Parece que é mais um dos meus planos que não consigo seguir, simplesmente não me animo em escrever, ou não tenho coragem, sei lá. Sei que agora, aqui, lendo outros blogs, simplesmente me deu vontade de escrever, mesmo que sobre nada.
Sabe, acho que o que mais tenho pensado ultimamente, é o quanto queria me sentir plenamente feliz e realizada, como tantas pessoas da minha idade que vejo por aí. Por quê isso parece tão difícil pra mim? Por quê só consigo fazer planos e mais planos na minha cabecinha, mas nunca consigo buscar realizá-los? Me odeio tanto por isso, por minha falta de ânimo, de atitude, de força de vontade, de... sei lá o que. Parece que eu não sei nada...
Parece que quase tudo que tenho feito ultimamente é no "piloto automático", não faço quase nada porque quero, porque me sinto feliz, porque me da prazer em fazer. Isso me dá vontade de chorar, sempre.
Quero tanto um dia acordar, sem sentir mais nada disso, é tudo que quero.